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Isótopos Forenses

Isótopos Forenses

Organizadores: Gabriela B. Nardoto; Rodrigo R. Mayrink; Cristina B. Barbieri; Fábio J. V. Costa

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Sinopse

Isótopos forenses é uma obra técnico-científica produzida por professores de instituições de ensino e pesquisa e peritos criminais. Ao convidarem um leigo sobre o tema para prefaciar este livro, os organizadores da obra (Gabriela Bielefeld Nardoto, Rodrigo Ribeiro Mayrink, Cristina Barbieri e Fábio José Viana Costa) só poderiam esperar a criação de um momento de diálogo, não apenas com os seus pares, mas também com outros profissionais que trabalham com proteção ambiental e perícia criminal. 

O livro é composto de 11 capítulos. Os capítulos estão colocados em uma sequência lógica e estão bem encadeados. O capítulo 1, Martinelli et al. escrevem sobre a história da metodologia isotópica. Nos capítulos 2 e 3, respectivamente, Martinelli e Kafino et al. introduzem os isótopos estáveis e os radiogênicos. Em seguida, Sena-Souza et al. introduzem o termo “isoscape” ou “paisagem isotópica”, capítulo 4. Os capítulos seguintes, 5 a 11, apresentam, respectivamente, as aplicações de isótopos em diferentes campos, como geologia (Bahniuk e Salvador), recursos florestais (Camargo et al.), fauna (Mayrink et al.), alimentos e bebidas (Costa et al.), tecidos humanos (Plens et al.), poluição ambiental (Barbieri et al.) e bens culturais, drogas, documentos e outros (Andrade et al.). O livro é relevante para o avanço das ciências forenses, sem ser prescritivo.  

Todos os capítulos são importantes e aplicáveis nos diferentes biomas brasileiros. No entanto, um mapa de variabilidade espacial dos isótopos do tipo “isoscapes” é fundamental para se coibir e punir, quando necessário, o crime ambiental no Brasil, de forma unificada não empírica. Isoscapes ambientais de δ18O e δ2H da precipitação, δ13C da vegetação e do solo, δ15N de tecidos biológicos (vegetal e animal) e 87Sr/86Sr biodisponível podem ser determinantes na instrução do inquérito policial de um crime ambiental. 

Um mapa abrangente e efetivo depende de um esforço de coleta muito grande. Isso requer cooperação institucional entre instituições de pesquisas e a sociedade em geral. No caso da Amazônia, apenas ¼ das terras são certificadas (posse legal ou escritura). Exploração de madeira e de outros recursos naturais, em princípio, só podem ser autorizadas em áreas certificadas. Como na questão climática, o mapa de variabilidade espacial dos isótopos é uma responsabilidade comum a todos os brasileiros, mas diferenciada.

 

Sobre os organizadores:

Gabriela Bielefeld Nardoto
Possui bacharelado em Ciências Biológicas (UnB), mestrado em Ecologia (UnB), doutorado em Ecologia Aplicada (USP), e pós-doutorado (CENA/USP). É Professora Associada do Departamento de Ecologia do Instituto de Ciências Biológicas (UnB). Membro permanente do PPB-Ecologia/UnB e PPG-Ciências Ambientais/UnB. É Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq-nível 2. Possui 90 artigos publicados e 12 capítulos de livros, sendo a maioria deles com o uso da metodologia isotópica, com mais de 3000 citações na Web of Science. Participa do conselho editorial do JEcol e PeerJ. É membro da Forensic Isotope Ratio Mass Spectrometry e da Academia Brasileira de Ciências Forenses. Membro-fundadora e Presidente da Rede Nacional de Isótopos Forenses (RENIF).

 

Rodrigo Ribeiro Mayrink
Possui graduação em Medicina Veterinária (UFMG), mestrado em Perícias Criminais Ambientais (UFSC) e atualmente é doutorando em Ciências Ambientais (UnB). É Perito Criminal Federal da Polícia Federal atuando nas áreas de perícias em crimes ambientais e perícias de local de crime. É responsável pela realização de exames periciais no âmbito criminal em casos de tráfico de animais silvestres, maus-tratos a animais e fraudes em produtos de origem animal. Mais recentemente vem se dedicando a aplicações dos isótopos forenses em áreas como tráfico de animais silvestres. É professor da Academia Nacional de Polícia, diretor administrativo da Academia Brasileira de Ciências Forenses, diretor de pesquisa e inovação da Escola Nacional de Perícias e membro-fundador e Diretor Financeiro da RENIF.

 

Cristina Barazetti Barbieri
Graduada em Ciências Biológicas (PUC-RS), Especialista em Gestão da Qualidade para o Meio Ambiente (PUC-RS), Mestre em Ecologia UFRGS) e Doutora em Tecnologia Nuclear-Materiais (IPEN/USP). É Perita Criminal aposentada pelo IGP-RS no cargo de Supervisora Técnica. Trabalhou com perícias criminais ambientais, tendo sido responsável pela criação e coordenação inicial da área de Perícias Ambientais naquele órgão. Participou do grupo de trabalho que elaborou o Pollution Crime Forensic Investigation Manual, publicado pela INTERPOL em 2014. Publicou artigos científicos em periódicos internacionais e capítulos de livros na área de perícias ambientais. É membro do corpo editorial do Environmental Forensics e membro-fundadora e Diretora Administrativa da RENIF.

 

Fábio José Viana Costa
Possui graduação em Medicina Veterinária (UFMG), mestrado em Biologia Animal (UnB) e doutorado em Ciências Ambientais (UnB). É Perito Criminal Federal do Instituto Nacional de Criminalística em perícias criminais na área ambiental e perícias em animais ou partes de animais apreendidos, oriundos do tráfico internacional de animais silvestres ou de desastres. Possui mais de 10 artigos científicos em periódicos internacionais utilizando a metodologia isotópica, e capítulos de livros e livros na área de perícias ambientais. Participou da elaboração do Pollution Crime Forensic Investigation Manual (INTERPOL/2014). É membro da Forensic Isotope Ratio Mass Spectrometry (FIRMS) e da Academia Brasileira de Ciências Forenses (ABCF). É membro-fundador e Diretor de Pesquisa e Inovação da RENIF.

 

Sobre os autores colaboradores:

 

Alexandre Bahia Gontijo
Possui bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e mestrado em Ecologia de Biomas Tropicais (UFOP). É Analista Ambiental do Serviço Florestal Brasileiro – MAPA, trabalhando como pesquisador responsável pelo setor de Anatomia e Morfologia da Madeira do Laboratório de Produtos Florestais. Atua na capacitação em identificação de madeiras para agentes de controle e fiscalização de diferentes órgãos públicos (IBAMA, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal). Tem como principal linha de pesquisa a taxonomia de madeiras tropicais a partir da análise anatômica e o desenvolvimento de ferramentas e técnicas de identificação e rastreabilidade de madeiras. É membro da Rede Nacional de Isótopos Forenses (RENIF).

 

André Costa Pereira
Possui bacharelado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), mestrado em Ecologia de Ecótonos (UFT), doutorado em Ecologia pela Universidade de Brasília (UnB), com sanduíche na Universidade do Novo México em Albuquerque, EUA. É Professor Substituto do Curso de Engenharia Ambiental (UFT). Pesquisador colaborador do grupo de pesquisa Environmental Isotope Studies/UnB e Coleção Herpetológica de Brasília/UnB. Atua na área de ecologia animal, ecologia trófica, isótopos estáveis, conservação da natureza, perturbação e modificação antropogênica. É membro da RENIF.

 

Anelize Manuela Bahniuk Rumbelsperger
Possui graduação em Geologia e é Mestre em Geologia Exploratória pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Doutora em Ciências Naturais pelo Swiss Federal Institute of Technology em Zurique, Suíça (ETHZ). Pesquisadora convidada para o Curso Geoquímica Isotópica em CALTECH (USA) e participante do Curso de Geobiologia promovido pela NASA e Agouron Instituto. Atualmente é Professora de Mineralogia e Geoquímica do Departamento de Geologia da UFPR e vice-coordenadora do Instituto LAMIR e do Centro de Ciências Forense da UFPR. Membro-fundadora da RENIF.

 

Antonio Celso Gomes Jardim
Possui bacharelado em Engenharia Eletrônica pela Universidade Gama Filho, com mais de 20 anos atuando no ramo de instrumentação analítica e, em especial, na espectrometria de massas. Possui várias especializações nos diversos segmentos da empresa Thermo Fisher Scientific, especialmente nas técnicas de espectrometria de massas de razão isotópica. Atuou como engenheiro de serviços pela SENS Representações Comerciais Ltda. por mais de 10 anos, sendo por 5 anos como Gerente de Produtos, e, desde então, como sócio da SENS, atuando como Diretor Comercial e de Aplicações: “Membro-fundador da RENIF.

 

Camilla Vasconcelos Kafino
Possui graduação em Geologia pela Universidade de Brasília (UnB), Especialização em Sensoriamento Remoto (UnB), Mestrado em Geologia na área de Processamento de Dados Geológicos e Geologia Ambiental (UnB). Aluna de doutorado no Programa de Pós-graduação das Ciências Ambientais da UnB. Perita Criminal Federal desde 2007. É membro-fundadora e Diretora de Eventos da RENIF.

Carlos Eduardo de Rezende
Possui bacharelado e licenciatura em Ciências Biológicas pela Faculdade Maria Thereza (FAMATh), Especialização em Oceanografia Química e Mestrado em Geoquímica pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e Doutora em Ciências (IBCCF – UFRJ). É Professor Titular do Laboratório de Ciências Ambientais da UENF, Membro Permanente do PPG em Ecologia e Recursos Naturais (UENF) e PPG em Ciência e Tecnologia Ambiental (UFMA). Publicou 200 trabalhos científicos e 19 capítulos de livros. É bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq desde 1993, Cientista da FAPERJ desde 2006. Na UENF foi Vice-reitor, Pró-reitor de Graduação, Diretor de Centro, Chefe de Laboratório e Membro da Equipe fundadora da universidade. Membro do Corpo Editorial da PeerJ e do CA do CNPq de Ciências Ambientais. É membro da RENIF.

 

Carlos Eduardo Souto de Oliveira
Graduado em Química (UNIFIEO), Mestre em Química Analítica/Ambiental pelo Instituto de Química da USP e Doutor em Geoquímica Isotópica pelo Instituto de Geociências da USP. Pós-doutorado em Hidrogeologia (CEPAS-USP) e Ciências Atmosféricas (IAG-USP). Estágio de doutoramento na Universidade de Surrey. Professor nos cursos de Química, Farmácia e Engenharias do UNIFIEO por 8 anos. Atua no desenvolvimento e validação de metodologias para análise isotópica, aplicação em estudos de investigação ambiental e implantação do Sistema de Gestão da Qualidade em Laboratórios (ISO/IEC 17025). Membro-fundador da RENIF.

 

Cláudia Regina Plens
Possui bacharelado em Arqueologia (UNESA), mestrado e doutorado em arqueologia (USP), doutorado sanduíche na Universidade de York. É Professora Associada do Departamento de História da UNIFESP, membro permanente do PPG-História/UNIFESP e responsável pelo Laboratório de Estudos Arqueológicos (LEA/UNIFESP). Coordenadora do curso de especialização em Antropologia Forense e Direitos Humanos (UNIFESP). Possui dezenas de capítulos de livros e artigos publicados e é autora de um livro autoral e organizadora de outros 2 livros. Responsável pelos grupos de pesquisa CNPq em Arqueologia e Antropologia Forenses (Nepaaf/UNIFESP) e Territórios e Direitos Humanos (TDH/UNIFESP). Possui bolsa produtividade CNPq-nível 2. Atualmente é coordenadora de área de Ciências Humanas e Sociais da FAPESP. É membro-fundadora da RENIF.

 

Claudio de Morisson Valeriano
Graduação em Geologia e Mestre em Ciências pela UFRJ. Doutor em Geoquímica e Geotectônica na USP. Realizou estágio de pós-doutorado em geocronologia isotópica na Universidade do Quebec em Montreal, Canadá. Foi docente da Universidade Estadual Paulista – UNESP (Rio Claro) de 1984 a 1989. É Professor Titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde leciona e desenvolve pesquisas desde 1989 e orienta alunos de graduação e pós-graduação. Coordena o Laboratório de Geocronologia e Isótopos Radiogênicos (LAGIR). Coordena e participa de pesquisas sobre evolução da Terra e aplicação de isótopos radiogênicos (Nd-Sr, U-Pb) à proveniência de sedimentos atuais e antigos. É membro-fundador da RENIF.

 

Fábio Augusto da Silva Salvador
Possui graduação em Geologia (UNESP), mestrado em Engenharia Mineral (USP), doutorado em Engenharia Mineral (USP). É Perito Criminal Federal da Polícia Federal. Representante para a América Latina da Iniciativa em Geologia Forense da União Internacional de Ciências Geológicas. Possui mais de uma dezena de artigos publicados e dois capítulos de livros de ciências forenses. Foi Perito Criminal da Superintendência Técnico-Científica do Estado de São Paulo e Diretor Técnico-Científico da Polícia Federal do Brasil, além de fundador do Centro de Ciências Forenses da Universidade Federal do Paraná. É membro-fundador e Vice-presidente RENIF.

 

João Paulo Sena-Souza
Possui bacharelado em Gestão Ambiental (UnB), mestrado em Geografia (UnB) e doutorado em Ciências Ambientais (UnB). É professor do Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Vem atuando na modelagem espacial de isótopos estáveis voltados para aplicações biogeoquímicas e forenses. É membro-fundador e Diretor de Ensino da RENIF.

 

Jorge Marcelo de Freitas
Possui bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestrado e doutorado em Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. É membro da Forensic Isotope Ratio Mass Spectrometry e da Academia Brasileira de Ciências Forenses. Atualmente é Perito Criminal Federal no Instituto Nacional de Criminalística em Brasília/DF e vem atuando na implementação da aplicação forense da análise de isótopos estáveis. É membro-fundador da RENIF.

 

Juliana Célia Denadai
Zootecnista formada na FMVZ - UNESP/Botucatu, Mestre e Doutora em Zootecnia pela FMVZ - UNESP/Botucatu, possui dois pós-doutorado em Zootecnia pela FMVZ – UNESP/Botucatu, foi professora colaboradora do Departamento de Física e Biofísica do IB – UNESP/Botucatu no período de 2011 a 2013. Possui 49 artigos publicados; destes, 42 são sobre a aplicabilidade dos isótopos estáveis em estudos com animais, alimentos e bebidas. É coautora de um capítulo de livro sobre a aplicabilidade dos isótopos estáveis na avicultura. Atualmente realiza o terceiro pós-doutorado no IB – UNESP/Botucatu sobre a metodologia isotópica em alimentos e bebidas. É membro da RENIF.

 

Lívia Marques Borges
Possui graduação em Engenharia Florestal e mestrado em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília. Trabalhou como Analista Ambiental no Ministério do Meio Ambiente (2008-2019), com ênfase em políticas florestais e de prevenção e controle do desmatamento, principalmente na Amazônia. Desde novembro de 2019 é Perita Criminal Federal na Polícia Federal, Superintendência Regional no Estado do Amazonas, atuando na área de perícia ambiental, com foco em Planos de Manejo Florestal e cadeia de custódia de madeira nativa. É membro da RENIF.

 

Luciano Oscar Valenzuela
Pesquisador Associado do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica (CONICET) e Professor Assistente de Pesquisa da Universidade de Utah (EUA). Ph.D. em Biologia pela Universidade de Utah e bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade de Buenos Aires. Publicou mais de 50 artigos científicos e capítulos de livros, e ganhou prêmios internacionais por suas pesquisas. Sua pesquisa se concentra no uso de isótopos estáveis para estudar as migrações de animais e movimentos humanos na paisagem, e os efeitos das transições alimentares na saúde. Atualmente coordena projetos interdisciplinares relacionados à aplicação de técnicas biogeoquímicas isotópicas em investigações forenses.

 

Luiz Antonio Martinelli
Engenheiro Agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), Mestre em Ciência pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) e doutor em Solos e Nutrição de Plantas pela ESALQ.  Professor Titular da Universidade de São Paulo, lotado no Laboratório de Ecologia Isotópica do CENA. Possui larga experiência no uso da metodologia isotópica de elementos leves (C, N, O, H), com mais de 200 publicações em diversas áreas do conhecimento utilizando esses isótopos. É membro-fundador da RENIF e foi orientador da Dra. Gabriela Bielefeld Nardoto, atual presidente da RENIF.

 

Luiza Brasileiro Reis Pereira
Possui bacharelado em Ciências Biológicas (UnB) e mestrado em Ecologia (UnB). Atualmente é doutoranda do PPG-Ciências Ambientais (UnB), com foco no uso de isótopos estáveis como ferramenta de combate ao tráfico de animais silvestres. É Auditora Fiscal de Controle Ambiental do Brasília Ambiental, atuando desde 2012 na fiscalização e auditoria de infrações contra a fauna no Distrito Federal. É membro da RENIF.

Marcelo Carvalho Lasmar
Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Minas Gerais com ênfase na área de análise química instrumental. Perito Criminal Federal desde 2007, atuando nas áreas de química e toxicologia forenses e de gestão nas Superintendências da Polícia Federal no Amapá, em São Paulo e atualmente em Minas Gerais. É membro-fundador da RENIF.

 

Marcus Vinicius de Oliveira Andrade
Possui bacharelado em Farmácia Industrial (UFMG), mestrado em Ciências Farmacêuticas (UFMG) e é doutorando em Ciências da Conservação pela Escola de Belas Artes da UFMG. É Perito Criminal Federal, lotado na Superintendência de Polícia Federal em Minas Gerais, onde atua no desenvolvimento de projetos prioritários, como o GOIA, com ênfase na proteção ao Patrimônio Cultural e Artístico Brasileiro, e LANIF, Laboratório Nacional de Isótopos Forenses. Membro e diretor da Academia Brasileira de Ciências Forenses, tem se dedicado ao estabelecimento de parcerias estratégicas, como a Rede Mineira de Ciências Forenses e a Rede Integrada de Laboratórios Forenses em Obras de Arte e Patrimônio Histórico e Cultural. Membro-fundador da RENIF.

 

Maria Ana Correia
Possui bacharelado em Biologia pela Universidade de Lisboa, mestrado em Evolução e Biologia Humana pela Universidade de Coimbra e doutorado em Antropologia Biológica pela Universidade de Cambridge. Atuou como antropóloga forense no caso da Vala Clandestina de Perus em São Paulo (2018-2020) e atualmente é pós-doutoranda em Arqueologia pela Universidade de São Paulo. Publicou diversos artigos em revistas internacionais e dois capítulos de livro sobre Antropologia Forense. Trabalha com análises isotópicas de tecidos humanos e com geometria morfométrica de estruturas ósseas, se concentrando no estudo tanto de populações atuais como passadas. É membro da IsoArch e da RENIF.

 

Murilo Quintans Ribeiro Bastos
Possui bacharelado em Ciências Biológicas (UFRJ), mestrado em Saúde Pública (ENSP-FIOCRUZ), doutorado em Geologia (UnB) e pós-doutorado em Arqueologia (MN/UFRJ). É arqueólogo (bioarqueólogo) do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atuando dentro do campo da Antropologia Biológica a partir do estudo de remanescentes humanos em contexto arqueológico e atual. É membro do programa de pós-graduação em Geologia do Quaternário no Museu Nacional/UFRJ. Possui diversos artigos na área de isótopos e tecidos humanos. É membro-fundador da RENIF.

 

Paulo Gustavo Celso
Possui graduação em Química Industrial pela UFSM, mestrado em Biotecnologia pela Unesp/Araraquara; é Auditor Fiscal Federal Agropecuário no atual Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Porto Alegre. Tem trabalhado com sistemas de auditoria laboratorial, elaboração de regulamentos técnicos e na revisão e validação de métodos analíticos focados em bebidas e azeite de oliva. Atualmente aplica métodos de razão isotópica para a detecção de fraudes em alimentos e bebidas, no âmbito do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE) do MAPA/Secretaria de Defesa Agropecuária. É membro da RENIF.

 

Plinio Barbosa de Camargo
Engenheiro Agrônomo pela ESALQ/USP, mestrado e doutorado CENA/USP, com especialização na Universidade da Califórnia, Irvine, EUA. Professor e pesquisador no Laboratório de Ecologia Isotópica do CENA desde 1989. Possui aproximadamente duzentos artigos publicados em revistas indexadas com 7800 citações na Web of Science. Chefe da Divisão de Funcionamento de Ecossistemas (DVECO) e membro do Conselho Deliberativo do CENA. Atua nas áreas de: Biogeoquímica Ambiental Terrestre e Aquática; Bacias Hidrográficas; Utilização de Isótopos Estáveis em Estudos Ambientais e Agrícolas e Estudos de Adulteração e Rastreabilidade. É membro-fundador da RENIF.

 

Roberto Ventura Santos
Possui graduação em Geologia (UnB), mestrado em Geologia Econômica e Prospecção Mineral (UnB) e doutorado em Geophysical Sciences e pós-doutorado pela University of Chicago. É professor Associado do Instituto de Geociências da UnB. Membro permanente do PPG-Geologia/UnB e PPG-Ciências Ambientais/UnB. Foi Coordenador-Geral de Geologia da Secretaria de Minas e Metalurgia (SMM) do Ministério de Minas e Energia (2003-2005), e Diretor Técnico e Operacional do CENSIPAM (2005-2007). É Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq-nível 1C. Possui mais de cento e vinte artigos publicados, sendo a maioria relacionada com geoquímica isotópica. É membro-fundador da RENIF.

 

Sasha Tom Hart
Possui bacharelado e licenciatura em Geologia (USP), mestrado em Tecnologia Ambiental (Imperial College) e está finalizando doutorado em Hidrogeologia (CEPAS-USP). Atua há 25 anos com consultoria ambiental e é professor de pós-graduação e de MBA em Gerenciamento de Áreas Contaminadas na POLI/USP e no SENAC. É membro-fundador da NICOLE América Latina, onde atua na liderança do setor acadêmico. Desenvolve pesquisas e soluções para áreas contaminadas complexas, incluindo definição de áreas fontes e ações sustentáveis para reabilitação. É membro-fundador da RENIF.

 

Susiane Leonardelli
Possui bacharelado em Engenharia de Alimentos (UCS), mestrado e doutorado em Biotecnologia (UCS). Possui certificação da Wine & Spirit Education Trust. É especialista em Isótopos Estáveis no Laboratório de Referência Enológica Evanir da Silva da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado do Rio Grande do Sul. Possui mais de vinte artigos publicados e dois capítulos de livros com ênfase no uso da metodologia isotópica. Membro da Comissão Técnica Brasileira da Vinha e do Vinho (CTBVV), consultora ad-hoc do MAPA, integrante do Brasil da Comissão de Enologia na International Organisation of Vine and Wine (OIV). É membro da RENIF.

 

Tiago Borges Kisaka
Possui bacharelado em Gestão Ambiental (UnB), mestrado em Desenvolvimento Rural (UnB) e doutorado em Ecologia (UnB). Vem atuando em modelagem estatística com foco no desenvolvimento de modelos espaciais isotópicos. É membro-fundador e Diretor de Divulgação Científica da RENIF.

 

Veridiana Teixeira de Souza Martins
Possui bacharelado em Geologia (USP), mestrado em Geoquímica e doutorado em Hidrogeologia (USP). É professora doutora do Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental (IGc-USP), vice-diretora do Centro de Pesquisas em Geocronologia e Geoquímica Isotópica (CPGeo-USP) e diretora do Centro de Pesquisa em Águas Subterrâneas (CEPAS-USP). Em 2019, convidada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), integrou um grupo dos cinco melhores laboratórios de isótopos de H e O da América Latina e Caribe. Em 2022 apoiou a criação do “Student Chapter in Forensic Geology” (IG/USP), sendo orientadora acadêmica do grupo. Membro-fundadora da RENIF.

 

Vladimir Eliodoro Costa
Possui graduação em Física e mestrado em Física Aplicada pelo IGCE/UNESP de Rio Claro, doutorado em Energia na Agricultura pela FCA/UNESP de Botucatu e livre-docência em Física Nuclear Aplicada às Ciências da Vida pelo IBB/UNESP. É Professor Associado do Departamento de Biofísica e Farmacologia do Instituto de Biociências e Coordenador do Centro de Isótopos Estáveis no IBB/UNESP de Botucatu. Tem experiência na área de Física Nuclear Aplicada, com ênfase na Análise de Isótopos Estáveis e Espectrometria de Massa de Razão Isotópica. Membro da Forensic Isotope Ratio Mass Spectrometry (FIRMS) e membro do Conselho Fiscal da RENIF.

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  • Autor: OBRA COLETIVA
  • Autor: OBRA COLETIVA
  • Binding: mkt

Capítulo 1 – Uma breve história da metodologia isotópica
Luiz Antonio Martinelli – Carlos Eduardo de Rezende – Gabriela Bielefeld Nardoto – Antonio Celso Jardim

1. Carbono
2. Nitrogênio
3. Oxigênio e hidrogênio
4. O uso dos isótopos estáveis no Brasil
5. Referências bibliográficas

Capítulo 2 – Princípios básicos sobre isótopos estáveis
Luiz Antonio Martinelli

1. Diferenças nas proporções isotópicas
2. Variações isotópicas de carbono entre os tipos de plantas
2.1. Plantas C3, C4 e CAM
3. Que informações podem ser obtidas com os isótopos de nitrogênio?
4. Como variações nos isótopos estáveis de carbono e nitrogênio são incorporados pelos animais?
5. Fracionamento isotópico da molécula de água
6. Incorporando os princípios isotópicos nas ciências forenses no Brasil
7. Referências bibliográficas

Capítulo 3 – Princípios básicos sobre isótopos radiogênicos
Camilla Vasconcelos Kafino – Roberto Ventura Santos – Claudio de Morisson Valeriano

1. Isótopos radioativos e radiogênicos
1.1. Isótopos radioativos
1.2. Isótopos radiogênicos
2. Principais sistemas isotópicos radiogênicos
3. Exemplos de uso de isotópos radiogênicos na área forense
3.1. Isótopos de estrôncio (Sr)
3.2. Isótopos de neodímio (Nd)
3.3. Isótopos de chumbo (Pb)
4. Referências bibliográficas

Capítulo 4 – Isoscapes: ferramentas geoespaciais isotópicas para investigações forenses
João Paulo Sena-Souza – Fábio José Viana Costa – Tiago Borges Kisaka

1. Isoscapes ambientais – bases conceituais e metodológicas
2. Calibração
3. Atribuição isotópica
4. Potencial de uso dos modelos de atribuição isotópica no contexto forense
5. Referências bibliográficas

Capítulo 5 – Isótopos forenses na geologia
Anelize Bahniuk – Fábio Salvador

1. Os isótopos forenses na geologia
1.1. Paleontologia e arqueologia
1.2. Mineralogia – com ênfase em alguns biominerais
2. Datação de peças de interesse forense
3. Proveniência e rastreabilidade
4. Caso sobre a rota de origem dos lingotes de zinco
5. Referências bibliográficas

Capítulo 6 – Isótopos forenses na proteção dos recursos florestais
Plínio Barbosa de Camargo – Lívia Marques Borges – Alexandre Bahia Gontijo

1. O que é madeira e como ela se origina
1.1. Angiospermas e gimnospermas
1.2. Tronco principal
1.3. Identificação anatômica de madeiras
2. Anatomia de madeira como ferramenta de combate ao desmatamento
3. Manual GTTN de técnicas de análises para madeira
4. Uso de isótopos em estudos de madeira
4.1. Determinação de isótopos de 13C, 18O e 2H em madeira
5. Referências bibliográficas

Capítulo 7 – Isótopos forenses na proteção da fauna silvestre
Rodrigo Ribeiro Mayrink – Luiza Brasileiro Reis Pereira – André Costa Pereira – Fábio José Viana Costa

1. Perícias em tráfico de animais silvestres
2. Uso de isótopos em estudos de origem geográfica de fauna
3. Metabolismo animal e incorporação isotópica
4. Discriminação trófica
5. Turnover isotópico nos tecidos animais
6. Relógio isotópico
7. Modelo de mistura isotópica
8. Análises isotópicas de compostos específicos
9. Análises isotópicas em animais silvestres como indicadores de impactos ambientais
10. Referências bibliográficas

Capítulo 8 – Isótopos forenses na análise de alimentos e bebidas
Juliana Célia Denadai – Paulo Gustavo Celso – Susiane Leonardelli – Vladimir Eliodoro Costa

1. Como determinar a autenticidade de produtos destinados ao consumo humano
2. Detectando-se açúcar ou álcool adicionado
2.1. O caso do mel
2.2. O caso do vinagre
3. Detectando-se açúcar ou água adicionada
3.1. O caso da água de coco
3.2. O caso da água no vinho
4. Identificando-se a origem de produtos
4.1. O caso do bacalhau
4.2. O caso do frango verde
5. O caso de bovinos alimentados com cama de aviário (“cama de frango”)
6. Referências bibliográficas

Capítulo 9 – Isótopos forenses na análise de tecidos humanos
Cláudia Regina Plens – Murilo Quintans Ribeiro Bastos – Luciano Oscar Valenzuela – Maria Ana Correia

1. Metabolismo isotópico e sua importância na interpretação das assinaturas isotópicas
2. Isótopos como ferramenta auxiliar na antropologia forense
3. Seleção e preparo de amostras humanas
4. Bancos de dados isotópicos e isoscapes de tecidos humanos
5. Referências bibliográficas

Capítulo 10 – Isótopos forenses nas investigações de poluição ambiental 
Cristina Barazetti Barbieri – Veridiana Teixeira de Souza Martins – Carlos Eduardo Souto de Oliveira – Sasha Tom Hart

1. Aplicação dos isótopos nas investigações de poluição ambiental
1.1. Isótopos estáveis tradicionais
1.1.1. Análises em amostra total (bulk)
1.1.2. Análises isotópicas de compostos específicos
1.1.3. Análises isotópicas de posição específica
1.2. Isótopos estáveis não tradicionais
1.3. Isótopos radioativos
1.3.1. Datação de sedimentos
1.3.2. Datação de águas subterrâneas
1.4. Isótopos radiogênicos
2. Casos de poluição ambiental
2.1. Poluição atmosférica por emissão de material particulado em cidades
2.2. Poluição por aterros de resíduos sólidos
2.3. Poluição de recursos hídricos superficiais e subterrâneos impactados por flúor e cobre
2.4. Poluição e remediação de águas subterrâneas de fontes industriais
3. Referências bibliográficas

Capítulo 11 – Bens culturais, drogas, documentos e outras aplicações dos isótopos forenses
Marcus Vinicius de Oliveira Andrade – Jorge Marcelo de Freitas – Marcelo Carvalho Lasmar

1. Patrimônio cultural
1.1. Aplicações dos isótopos forenses em bens culturais
1.1.1. O estrôncio nas esculturas de madeira
1.1.2. O chumbo e o branco de chumbo, elemento-traço e elemento-pigmento
1.1.3. Perspectivas de uso de outros isótopos em bens culturais
2. Drogas de abuso
2.1. Maconha
2.2. Cocaína
2.2.1. Análises de cocaína em amostra total (bulk) e de compostos específicos
2.2.2. Adulterantes de cocaína
3. Documentos
4. Outras aplicações
5. Referências bibliográficas