Toxicologia Social: Verdades e mitos
Autor: Marcos Passagli
Sinopse
Imagine um conjunto musical com vários instrumentistas tocando acordes diferentes querendo agradar um público. Nenhum resultado e talentos desperdiçados. Em seguida, o mesmo conjunto organizado, tocando sob uma partitura. Um resultado mais harmônico.
Analogamente, um cenário real e trágico: existem muitos esforços, todos bem intencionados, no sentido de inibir a dependência química e os impactos negativos que as drogas ilícitas causam nos indivíduos, nas famílias, na comunidade e em toda a sociedade: saúde pública, associações, clínicas, entidades religiosas, polícia, escolas cada qual, com objetivos, métodos, discursos e ações diferentes. Entretanto, os indicadores apontam que os dependentes continuam aumentando descontroladamente.
A proposta do autor e seus colaboradores é de fazer deste livreto uma espécie de partitura: organizar os esforços em ações unívocas, envolvendo participantes dessas entidades. Realizar ações de treinamentos de conscientização técnica e sensibilização em grupos experimentais e avaliar os resultados.
Em seguida, aperfeiçoar o método, as estratégias, formar multiplicadores, buscar apoios e patrocínios. Criar um novo modelo agregando esforços antes dispersos, visando estabilizar ou, fazer declinar os indicadores de dependência química.
Sobre o Autor:
Marcos Passagli
Farmacêutico-Bioquímico; Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais; Pós-Graduado em Estudos de Criminalidade e Segurança Pública pelo CRISP /UFMG; Especialista em Análises Clínicas e Toxicológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Professor da ACADEPOL/MG e da APM/MG; Coordenador e professor do Curso de Ciências Forenses da Faculdade Batista de Minas Gerais; Ex-Coordenador dos cursos de Criminalística da ACADEPOL/MG. Palestrante, debatedor e professor em inúmeros eventos e cursos no Brasil e no Exterior.
Perito Criminal Oficial e Perito Judicial no Estado de Minas Gerais; Ex-chefe da Divisão de Laboratório do Instituto de Criminalística de Minas Gerais; Ex-Coordenador dos cursos de Criminalística da ACADEPOL/MG.
Atualmente exerce o cargo de Gerente Tecnológico da Safetech Sistemas Tecnológicos de Segurança Ltda.
E-mail: mpassagli@yahoo.com.br
Colaboradores:
Frederico Nunes Valladão
Pablo Alves Marinho
Patrícia Domingues Carvalho
Roberta De Faria Rodrigues
- Binding: mkt
PARTE 1
Capítulo 1 – Introdução à Toxicologia Social: verdades e mitos
1. Contextualização
2. Política Nacional sobre Drogas
3. Compreensão da questão das drogas
4. Uso abusivo de drogas e consequências sociais
5. Discussão
Capítulo 2 – Drogas: aspectos históricos, antropológicos, sociológicos, biológicos e psicológicos
1. Explicação do ponto de vista antropológico e social
1.1. Pressupostos para um melhor entendimento
2. Explicação dos pontos de vista biológico, médico e psiquiátrico
3. Explicação do ponto de vista da filosofia
4. Drogas nas relações familiares
5. Buscando entendimento do fenômeno
6. O encontro indivíduo, droga e sociedade
7. Discussão
Capítulo 3 – Etiologia dos transtornos devido ao uso de drogas e tratamentos
1. Definições e antecedentes históricos
2. Nova sociedade
3. Os primeiros modelos etiológicos
3.1. Modelo moral
3.2. Modelo médico
3.3. Modelo da degenerescência neurológica
3.4. Modelo da temperança: eclético/moral/leigo
3.5. O colapso dos modelos tradicionais
4. Modelos etiológicos contemporâneos
4.1. Aconselhamento confrontativo (Synamon)
4.2. Modelo motivacional
4.3. Modelos naturais e biológicos
4.4. Modelo genético
4.5. Modelos neurobiológicos
4.6. Modelos psicológicos
4.7. Modelos da personalidade
4.8. Modelos comportamentais
4.9. Modelo de gestão contingencial
4.10. Modelos espirituais
4.11. Modelos de controle estatal e saúde pública
4.12. Modelos do ecletismo informado e controle Social
5. Internação voluntária versus compulsória
6. Políticas de redução de danos
7. Discussão
Capítulo 4 – Dados epidemiológicos sobre dependência de drogas e políticas públicas
1. Definição de epidemiologia e aplicação de dependência
2. Duas abordagens teóricas
3. Dados sobre consumo de drogas ilícitas no mundo – Unodc
4. O fenômeno do crescimento do consumo de drogas sintéticas
5. Dados sobre números de consumidores de drogas ilícitas: Unodc
6. Dados do Relatório Drogas Ilícitas para o Brasil: Unodc
7. Álcool, drogas e homicídios
8. Álcool e acidentes de trânsito
9. Álcool, drogas e violência doméstica
10. Indicadores epidemiológicos
11. Discussão
Capítulo 5 – O problema do uso abusivo de drogas no país
1. Drogas: contexto brasileiro
2. Drogas ilícitas, criminalidade e violência
3. O problema das drogas ilícitas na sociedade brasileira
4. Drogas: legalizar ou manter a criminalização?
4.1. Fazendo as perguntas certas
4.2. Argumentos a favor da criminalização
4.3. Argumentos a favor da descriminalização
4.4. A terceira via: Plano “B”
4.5. A questão legal – Recurso STF
4.6. Posição anterior STF sobre o artigo
4.7. O desenrolar do julgamento no STF
4.8. Nova questão a ser respondida
5. Discussão
Capítulo 6 – Políticas públicas sobre drogas no Brasil
1. Criação coletiva da Pnad (Política Nacional sobre Drogas)
2. Considerações sobre os pressupostos da Política Nacional
3. Considerações sobre os objetivos gerais da Pnad
4. Ênfases na prevenção
4.1. Consideração sobre as Diretrizes
5. Considerações sobre tratamento, recuperação e reinserção social
5.1. Consideração sobre as Diretrizes
6. Considerações sobre redução dos danos sociais e à saúde
6.1. Considerações sobre as diretrizes
7. Considerações sobre redução da oferta
7.1. Considerações sobre as Diretrizes
8. Considerações sobre estudos, pesquisas e avaliações
8.1. Considerações sobre as Diretrizes
9. Propostas de ações de Saúde Pública
Capítulo 7 – Políticas públicas sobre drogas no mundo
1. Origem
2. Evolução das políticas públicas
3. A criação de uma Política Pública Internacional
4. A Convenções Modernas da ONU
5. Mudança do Paradigma da ONU
6. A política pública holandesa sobre drogas
7. A política pública portuguesa sobre drogas
7.1. Qual resultado da nova política?
8. Política Alemã
9. A Nova política americana para as drogas
9.1. Política apoiada na ciência
9.2. Abordagens com ênfase na prevenção
9.3. O funcionamento da nova política
9.4. Melhorar o tratamento
10. A nova política uruguaia sobre drogas: uma proposta ousada para a América Latina
10.1. Expectativas da Nova Política
11. Discussão
Capítulo 8 – Drogas, criminalidade e violência
1. A questão drogas, criminalidade e violência
2. Drogas, práticas violentas e crimes
3. Fatores individuais
4. Fatores ambientais e socioeconômicos
5. Novas propostas para o futuro
6. Discussão
7. Referências da Parte 1
PARTE 2
Capítulo 9 – Toxicologia geral
1. Histórico da Farmacologia e da Toxicologia
2. Evolução da Farmacologia e Toxicologia
3. Objeto de estudo da Toxicologia
3.1. Mecanismos envolvidos na administração de drogas e fármacos
4. Aplicação de duas ciências complementares
5. Estudo da toxicocinética e da toxicodinâmica
6. Origem e implantação de mecanismos de controle
7. Organismos de controle internacionais e nacionais
8. Legislação brasileira
9. Discussão
Capítulo 10 – Áreas da toxicologia e conceitos básicos
1. Divisão da Toxicologia2. Conceitos Básicos de Toxicologia
3. Agente Tóxico – substância química
3.1. Classificação dos Agentes Tóxicos
4. Fenômeno da Toxicidade
4.1. Fatores que influenciam na Toxicidade
4.2. Toxicidade: risco e segurança
4.3. Tipo de Exposição Aguda Versus Exposição Crônica
4.4. Toxicidade Sistêmica Versus Toxicidade Local
4.5. Efeitos tóxicos reversíveis e irreversíveis
5. Interações entre substâncias químicas
6. Reações alérgicas
7. Discussão
Capítulo 11 – O estudo do fenômeno da intoxicação
1. Avaliação Toxicológica
1.1. Fases da Intoxicação
1.2. Fase de Exposição
1.3. Fase Toxicocinética
2. Os fatores que influenciam os transportes por membranas
3. Absorção
3.1. Absorção pelo Trato Gastrintestinal (TGI), ou oral
3.2. Fatores que influem na absorção pelo TGI
4. Distribuição de ATs (agente tóxicos)
4.1. Afinidade por diferentes tecidos
4.2. Fatores que influem nesta ligação
4.3. Barreira hematoencefálica
4.4. Barreira Placentária
5. Armazenamento
6. Biotransformação
6.1. Mecanismos da biotransformação dos ATS
6.2. Fases da biotransformação
6.2.1. Fase Pré-Sintética
6.2.2. Fase sintética ou conjugação
6.3. Indução ou inibição de Sistemas Enzimáticos
6.4. Fatores que influenciam na Biotransformação
7. Excreção
7.1. Excreção Urinária
7.2. Excreção Fecal e Catarral
7.3. Secreção Biliar
7.4. Outras secreções
7.5. Excreção pelo Ar Expirado
7.6. Fatores que influem na velocidade e via de excreção
Capítulo 12 – Princípios de Neurociências
1. Conhecendo o cérebro humano
1.1. Sistema de Recompensa
1.2. A neuroplasticidade do cérebro humano
2. Funcionamento do cérebro: Neurotransmissores e Mecanismos de Ação
3. Entendendo o Mecanismo de Ação das drogas
4. Discussão
Capítulo 13 – Atuação de drogas no organismo: conceitos de dependência, tolerância e síndrome de abstinência
1. Droga e dependência
2. Critérios para avaliação de dependência
2.1. Tolerância
2.2. Abstinência
2.3. Outros Critérios subjetivos
3. Discussão
4. Referências da Parte 2
PARTE 3A – DROGAS DEPRESSORAS
Capítulo 14 – Álcool etílico – Etanol
Pablo Alves Marinho
1. Escolha do álcool
2. Padrões de uso moderno
3. Efeitos do álcool
4. Limite entre o ato de beber socialmente e o alcoolismo
5. Teorias que tentam explicar o alcoolismo
6. Toxicocinética do álcool
7. Toxicodinâmica do álcool
8. Efeitos tóxicos do álcool
8.1. Intoxicação aguda por álcool
8.2. Intoxicação crônica por álcool
9. Legislação
Capítulo 15 – Barbitúricos e benzodiazepínicos
Frederico Nunes Valladão
1. Características físico-químicas
2. Farmacocinética e farmacodinâmica
3. Toxicocinética e toxicodinâmica
4. Legislação
Capítulo 16 – Opióides
1. Estrutura química e ação
2. Padrões de uso
3. Toxicocinética e toxicodinâmica
4. Efeitos tóxicos
5. Legislação
Capítulo 17 – Solventes ou
1. Toxicocinética e toxicodinâmica
2. Efeitos tóxicos
3. Aspectos gerais
4. Novo uso de Inalantes/Solventes X Cocaína
5. Legislação
6. Referências da Parte 3A
PARTE 3B – DROGAS ESTIMULANTES
Capítulo 18 – Anfetaminas
Patrícia Domingues Carvalho
1. Anfetaminas alucinógenas
2. Padrões de uso
3. Outros compostos semelhantes a anfetaminas
4. Consumo de anfetaminas no Brasil
5. Toxicocinética e toxicodinâmica
6. Uso nocivo de anfetaminas
7. Legislação
Capítulo 19 – Mdma – ecstasy, êxtase
1. Histórico
2. Padrão de uso
3. Toxicocinética e toxicodinâmica
4. Efeitos tóxicos
5. Legislação
Capítulo 20 – Cocaína: Crack
Roberta de Faria Rodrigues
1. Padrão de uso
2. Aspectos toxicológicos
3. Aspectos legais
4. Toxicocinética e toxicodinâmica
5. Interação entre Cocaína e Álcool
5.1. Toxicocinéticas e Toxicodinâmica do Cocaetileno
5.2. Observações Clínicas sobre o uso de Cocaína e Álcool
6. Crack: um desafio para o estado e sociedade brasileiros
6.1. A expansão do Crack no país
6.2. Crack e fenômeno da violência
6.3. Uma escolha econômica
6.4. Avanço da droga
6.5. Os órfãos do Crack
6.6. Tratamento: internação compulsória ou voluntária?.
6.7. Políticas de redução de danos
6.8. Uma luz no fim do túnel: novas perspectivas de tratamentos
7. Legislação
8. Referências da Parte 3B
PARTE 3C – DROGAS PERTURBADORAS OU MODIFICADORAS
Capítulo 21 – Maconha: Cannabis Sativa
Pablo Alves Marinho
1. Efeitos terapêuticos dos canabinóides
2. Produção e tráfico
3. Consumo da maconha no Brasil
4. Formas de uso e administração
5. Toxicocinética e toxicodinâmica
6. Efeitos tóxicos
7. Legalização do uso
8. Legislação
Capítulo 22 – LSD – Dietilamida do Ácido Lisérgico
1. Propriedades
2. Padrões de uso
3. Toxicocinética e toxicodinâmica
4. Efeitos do uso
7. Legislação
1. Fenciclidina2. Ketamina
3. GHB
4. Derivados da piperazina
5. Canabinóides sintéticos
6. Derivados das fenetilaminas
7. 25B-NBOMe
8. Referências da Parte 3C
Capítulo 23 – Drogas sintéticas
Pablo Alves Marinho
1. Fenciclidina
2. Ketamina
3. GHB
4. Derivados da piperazina
5. Canabinóides sintéticos
6. Derivados das fenetilaminas
7. 25B-NBOMe
8. Referências da Parte 3C